A discussão sobre o tema ganhou força após um vídeo viralizar, no qual uma mulher simula levar seu boneco reborn a um hospital por suposto mal-estar.
Bonecos reborn são muito realistas e se parecem mesmo com bebês humanos - Reprodução/Web
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Pelo menos três projetos de lei já foram protocolados na Câmara do Deputados com o objetivo de restringir o uso de bebês reborn — bonecos ultra realistas que simulam crianças de colo — em serviços públicos e privados, principalmente no setor de saúde.
As propostas vêm ganhando destaque após a popularização desses bonecos nas redes sociais, onde usuários compartilham rotinas com nomes, documentação e até simulações de consultas médicas para os bonecos. O prefeito de Chapecó chegou a afirmar que se alguém aparecer em um hospital com um boneco, querendo consulta, vai ser internado (assista no vídeo ao final da matéria).
O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) apresentou um projeto que proíbe tentativas de atendimento hospitalar envolvendo simulações com bonecos reborn. Já o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil-GO) propôs a tipificação do uso desses objetos como infração istrativa, quando utilizados para obter benefícios destinados a crianças de colo, como atendimento prioritário em filas.
A proposta de Calil prevê multa de cinco a 20 salários mínimos, podendo dobrar em casos de reincidência. Os valores arrecadados seriam destinados a fundos de apoio à primeira infância.
Outro projeto, de autoria do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), pretende proibir, em todo o território nacional, que profissionais de saúde e servidores públicos realizem qualquer tipo de atendimento a bonecos reborn em unidades de saúde públicas e privadas.
O parlamentar argumenta que o uso de recursos do SUS para atender a objetos inanimados infringe os princípios constitucionais de eficiência, moralidade e finalidade pública.
A discussão sobre o tema ganhou força nas redes sociais após um vídeo viralizar, com mais de 8 milhões de visualizações, no qual uma mulher simula levar seu boneco reborn, chamado Bento, a um hospital por suposto mal-estar.
O episódio acendeu o debate sobre os limites entre o afeto por esses bonecos e o uso de serviços públicos para fins fictícios.
As propostas ainda serão analisadas pelas comissões competentes antes de seguir para votação. Enquanto isso, o tema segue gerando controvérsia e polarização entre internautas, profissionais da saúde e legisladores.
Padre se recusa a batizar bebês reborn 63z2u
O Padre Chrystian Shankar se pronunciou sobre a moda dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que “imitam” recém-nascidos. Nas últimas semanas, tem viralizado casos de pessoas que tratam o brinquedo como filhos.
Padre Chrystian Shankar se pronuncia sobre moda do ‘bebê reborn’ Foto: Reprodução/ Instagram / Márcia Piovesan
O religioso, que tem quase 4 milhões de seguidores, mandou um recado sobre a polêmica. Chrystian avisou que não irá batizar e nem realizará missa para os bebês reborn.
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn ‘recém-nascidas’. Nem atendendo ‘mães’ de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando Missa de Primeira Comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de 7º dia para reborn que arriou a bateria”, disparou o sacerdote.
E ainda completou: “Essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca. Sem mais!”.
Vai ser internado involuntariamente! 43404d
João Rodrigues, prefeito de Chapecó, postou um vídeo em suas redes sociais, afirmando que qualquer pessoa que tentar pegar ficha no hospital para atendimento de um boneco reborn será internada involuntariamente. Assista abaixo:
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