Filho confessa ter matado e esquartejado o pai em São Mateus do Sul 492845

Um jovem de 18 anos foi preso em flagrante, suspeito de ter assassinado e esquartejado o próprio pai em São Mateus do Sul, no sul do Paraná. Partes do corpo da vítima foram encontradas no Rio Iguaçu.

As informações são da Polícia Civil, que também afirma que o jovem confessou o crime e declarou ter descartado os restos mortais.

A vítima foi identificada como Cícero de Sousa Guedes, conhecido na comunidade como “Palhaço Chumbrega”. Ele estava desaparecido desde a sexta-feira (9), e o crime teria ocorrido no sábado (10), segundo a investigação.

De acordo com o delegado Vinícius Fernandes, a Polícia Civil iniciou as investigações na manhã de quarta-feira (14), após o registro de um boletim de ocorrência feito no dia anterior, que apontava o desaparecimento de Cícero e levantava a possibilidade de homicídio.

“Recebemos informações de testemunhas que afirmaram ter visto uma mulher sair correndo da casa pedindo socorro. Isso nos levou a suspeitar de um crime”, afirmou o delegado.

Na mesma tarde, os policiais localizaram o principal suspeito — o próprio filho da vítima — após patrulhamento em uma região onde ele teria sido visto. “Ele foi abordado e conduzido à delegacia. Logo na primeira conversa, confirmou que havia matado o pai”, disse Fernandes.

Segundo o relato do suspeito, Cícero foi golpeado pelas costas com uma faca de grande porte.

Ainda conforme a Polícia Civil, o rapaz contou que esquartejou o corpo do pai, colocou as partes em sacos plásticos e os arremessou no Rio Iguaçu. O Corpo de Bombeiros foi acionado e localizou o tronco da vítima. As buscas por outras partes do corpo continuam.

Manchas com características de sangue humano foram encontradas dentro da casa da vítima e também no pátio. Testemunhas também relataram que pai e filho haviam discutido dias antes do desaparecimento.

O rapaz foi preso em flagrante e a Polícia Civil já representou pela conversão da prisão em temporária, que tem prazo pré-estabelecido de 5 ou 30 dias, a depender do caso, prorrogáveis por igual período. A Justiça analisa o pedido.

“A investigação segue em andamento para localizar todas as partes do corpo, ouvir testemunhas, esclarecer as motivações do crime e reunir mais provas, como imagens de câmeras de segurança da região”, finalizou o delegado.